sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Para enxergar as coisas sem feitio, é preciso não saber nada. É preciso entrar em estado de árvore. É preciso entrar em estado de palavra. Só quem está em estado de palavra pode enxergar as coisas sem feitio.

Manoel de Barros

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Falecido tempo

Viajando de metrô, fechei os olhos e procurei dormir, isto é, como a maioria das pessoas, resolvi , suspender o tempo.
Assim, de alguma forma, tentei matar o tempo . Mas, se o tempo tivesse valor para mim, porque eu o mataria?

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Cidade dos Sonhos

Hoje sonhei com você
Mas, o sonho infelizmente
não era de amor.....
Dizem que sonhamos mais de
nove vezes por noite.
Então são mais de nove não-sonhos de amor.
O sonho possuía imagens desconexas,
típico de quem dorme e peculiar a quem lembra;
Como os heróis de Homero seu futuro era tanto de honra quanto de glória.
Se sua grandiosidade era compartilhada comigo?
Não lembro...
Mas, se um oráculo me soprou o seu futuro,
podia soprar o meu também.
Back to the Future

Hoje estive de Volta para o Futuro,
como posso voltar onde nunca estive?
Se nunca ultrapassei a teia que separa futuro e presente
se nunca estive na presença do futuro,
Isso só pode ser fé ....
Dizem que fé não é acreditar,
então, conclui-se que fé é certeza.
Se tenho certeza, é porque de
alguma forma eu estive lá,
se estive lá, eu vivi;
seu vivi , eu posso lembrar;
se eu posso lembrar , é porque experimentei
e nunca esqueci.

A questão desse “poeta” atemporal é:
O “poeta” é e foi visto?
O “poeta” é e foi identificado?
O “poeta” é e foi desejado?
O futuro é o meu presente?
Onde o passado entra nisso?

Sobre a última questão, o poeta responde que o passado tem tudo a ver com isso.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Um pouquinho de saudade

Felicidade é um estado de graça, no qual às suas questões desaparecem. Principalmente as questões existenciais...